Com informações da Folhapress
A novela dos cortes anunciados pelo governo federal teve um novo capítulo. Ontem, durante entrevista para o detalhamento do ajuste fiscal, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, afirmou que estão mantidos a suspensão de concursos e os reajustes para os servidores públicos federais este ano. As novas admissões vão passar por uma revisão e "apenas as "vagas consideradas emergenciais serão preenchidas".
Do corte anunciado de R$ 50 bilhões no orçamento federal deste ano, R$ 36,2 bilhões em gastos não obrigatórios a serem reduzidos nos ministérios. Para completar a cifra divulgada há 20 dias, a área econômica fez uma reestimativa das principais despesas obrigatórias, caso de pessoal, Previdência Social, seguro-desemprego e subsídios como os destinados aos financiamentos do BNDES.
Com o contingenciamento, espera-se, por exemplo, uma economia de exatos R$ 3 bilhões com o combate a fraudes no pagamento do seguro-desemprego e do abono salarial, que, pela expectativa inicial, consumiria R$ 28,7 bilhões em 2011. Na prática, a redução equivale a mais de um mês de gastos.
Outros R$ 3,5 bilhões seriam poupados, principalmente, com a suspensão de concursos públicos, mas todos os recursos previstos para contratações e reajustes salariais neste ano não chegam a R$ 3,1 bilhões.
Lembrando que a medida só vale para o Executivo federal. As seleções previstas pelos poderes Legislativo e Judiciário, concursos estaduais e municipais, além das Forças Armadas e instituições independentes - como Banco do Brasil e Infraero, entre outras – estão mantidas.
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